O Melasma é uma doença crônica da pele caracterizada pelo surgimento de manchas acastanhadas, especialmente nas regiões da testa, nariz, bochechas e buço.
Além de fatores genéticos, o descuido da proteção solar e a exposição à radiação emitida por fontes de luz estão envolvidas no desencadeamento da condição. O Melasma é mais comum em mulheres, especialmente em pacientes de pele morena, e idade entre 25 e 45 anos. No entanto, é importante ressaltar que, apesar de ser menos frequente, as manchas também podem surgir em homens ou pacientes de pele clara.
Classificações da doença
Pode-se classificar o Melasma em 3 grupos principais:
Além disso, é possível separar e denominar as principais regiões da face acometidas pelas manchas: região malar (maçãs do rosto), centrofacial (testa, bochechas, nariz e queixo) e mandibular.
O que causa o Melasma?
São vários os fatores envolvidos no surgimento desta mancha, entre eles: a hereditariedade e tendência genética à condição; a exposição solar sem proteção ou exposição exagerada ao calor; o uso de medicamentos e anticoncepcionais específicos; alterações hormonais durante uma gestação; e, até mesmo, a relação com outras doenças como hepatopatias (doenças do fígado) e endocrinopatias (doenças do sistema endócrino).
Quem é mais propenso a desenvolver a doença?
Além das causas citadas, é importante levar em consideração os fatores de risco para o Melasma, que incluem:
A doença tem cura?
O Melasma não tem cura, mas pode ser controlado com diversos tratamentos. Primeiramente, é fundamental a proteção contra os raios ultravioleta e também contra o calor excessivo. Assim, o uso do filtro solar químico e físico é indispensável, bem como adotar hábitos para evitar os horários de maior incidência do sol. Quem sofre com manchas mais aparentes pode contar com procedimentos como:
O mais importante é sempre conversar com o seu dermatologista e esclarecer como prevenir as manchas e quais os melhores tratamentos para controlá-las no seu caso.