O que há de mais moderno na Dermatologia para tratar a flacidez da face e do corpo?
A flacidez da pele na face e no corpo é um dos sinais que mais evidencia o processo de envelhecimento e que, por isso, causa grande desconforto estético em homens e mulheres.
A principal causa para a perda de firmeza cutânea é a diminuição na produção das fibras de colágeno e elastina – responsáveis pelo tônus, elasticidade e sustentação da pele – após os 30 anos. Além dessa perda gradual de colágeno, outros fatores podem favorecer para o surgimento precoce da flacidez, como:
- As oscilações de peso frequentes;
- O Sedentarismo;
- A exposição ao sol sem proteção ou muito intensa e por muitos anos (mesmo com proteção);
- O tabagismo;
- E o estiramento excessivo da pele durante a gravidez;
É possível prevenir a flacidez?
Até certo ponto, sim. Para evitar ao máximo o aspecto de pele flácida na face e no corpo é fundamental adotar uma rotina saudável, mantendo em dia uma alimentação equilibrada, controlando o peso e praticando exercícios físicos regulares.
Os cuidados dermatológicos também são importantes, com o uso de hidratantes específicos e substâncias tópicas que estimulam a renovação da pele e a produção de colágeno. Nunca se esquecer dos filtros solares!
Tratamentos realmente eficazes para tratar a FLACIDEZ FACIAL
Na face, a flacidez costuma se apresentar como o surgimento de sulcos profundos no terço médio e inferior do rosto. As famosas linhas “bigode chinês” e “ruga da marionete” são, na maioria das vezes, consequência da perda de sustentação e de firmeza cutânea. A região periorbital (ao redor dos olhos), incluindo as pálpebras superiores e inferiores, também é uma das áreas que mais sofre com a pele em excesso no decorrer do processo de envelhecimento. Pode haver, também, queda das sobrancelhas e o olhar se torna mais “fechado”. Além disso, a flacidez no rosto provoca uma perda de definição do contorno mandibular, ocasionando acúmulo de pele e gordura nas laterais do mento, o que popularmente conhecemos como “efeito buldogue”.
A boa notícia é existem boas alternativas para tratar a pele flácida na face, como:
- O Ultraformer III – Equipamento de ultrassom micro e macrofocado que aquece a pele e fáscia muscular até 75,4°C, provocando microlesões e estimulando a produção de colágeno em diferentes profundidades. Na face, o aparelho promove um efeito lifting, com a melhora da flacidez e do contorno do rosto, além de atenuar linhas e rugas marcadas no pescoço e colo.
- Os Bioestimuladores cutâneos – Substâncias que, quando introduzidas na pele em forma de rede ou linhas paralelas, induzem à produção de colágeno novo. O resultado é a melhora da qualidade, firmeza e textura cutânea na face. As substâncias bioestimuladoras mais conhecidas são o Ácido Poli-L-Láctico, (Sculptra®), a HIdroxiapatita de Cálcio (Radiesse®) e a policaprolactona (Ellanse®).
- O Laser de Co2 cirúrgico – Tecnologia que produz um dano térmico controlado na pele, de natureza ablativa e coagulativa, promovendo uma intensa reestruturação, tanto da epiderme como da derme. O laser atinge todas as camadas da pele e estimula de forma intensa a produção de colágeno, melhorando a flacidez. A formação do colágeno acontece gradativamente com pico em 3 meses, continuando até seis meses após o procedimento, e os resultados do tratamento são duradouros.
- Peeling de Fenol – Trata-se de peeling químico profundo, que utiliza o fenol, também conhecido como ácido carbólico. Por ter propriedades cáusticas o fenol, quando associado ao óleo de cróton, promove uma descamação de grande intensidade na pele e estimula a neocolagênese. O procedimento é feito em ambiente ambulatorial com o auxílio de anestesia (com o devido acompanhamento do médico anestesista) para maior conforto do paciente. Os resultados do Peeling de Fenol são surpreendentes. A solução utilizada no tratamento possui alto poder de retração de pele, tratagrandendo com eficácia os sinais da flacidez facial.
- Radiofrequência microagulhada – O calor da radiofrequência associado às micropunturas com finas agulhas de ouro provocar o aumento das fibras elasticas, colágenas e substância intercelular, com subsequente melhora da flacidez.
E a FLACIDEZ CORPORAL, tem tratamento?
Sim! A flacidez no corpo tem como causas principais o estiramento excessivo da pele durante algum momento da vida, como oscilações de peso, a fase de crescimento, as mudanças corporais durante a gravidez, a genética, a exposição ao sol, o tabagismo e o processo de envelhecimento.
Quem já apresenta flacidez leve a moderada no corpo, pode apostar em alguns procedimentos específicos, como:
- O ultrassom micro e macro focado (Ultraformer III) – Tecnologia moderna que além de tratar a face também promove os mesmos benefícios para o corpo. Este equipamento aquece a pele e fáscia muscular até até 75,4°C, provocando microlesões internas e estimulando a produção de colágeno em diferentes profundidades. No corpo, o Ultraformer III promove um efeito “tightening”, de contração da pele, em regiões como abdômen, interno das coxas, glúteos, flancos, costas e braços.
- A aplicação dos Bioestimuladores cutâneos – Como citamos anteriormente, os bioestimuladores de colágeno são componentes injetáveis que estimulam de forma intensa a produção de colágeno novo. O resultado é a melhora da qualidade, firmeza e textura cutânea, tanto na face, como no corpo. As substâncias bioestimuladoras mais conhecidas são o Ácido polilático (Sculptra®) e a Hidroxiapatita de cálcio (Radiesse®).
- #Radiofrequência Venus Legacy, Reaction, Vela Shape e Accent – Por fim, para tratar a flacidez corporal vale associar alguma das técnicas acima com a radiofrequência, entre estas a mais moderna é o Venus Legacy. Estes equipamentos agem por meio da radiação eletromagnética de alta frequência, estimulando a produção do colágeno. Em outras palavras, a tecnologia promove uma elevação controlada da temperatura nas camadas mais profundas da pele, propiciando a quebra de gordura e o aumento da firmeza da pele. Pode ser realizado em todos os tipos de peles e não gera danos à superfície cutânea. Em média, para um resultado final são realizadas de 6 a 10 sessões (dependendo do aparelho e do tipo de pele de cada pessoa) respeitando o intervalo de 15 dias entre elas.
Nunca podemos nos esquecer de que a prática de exercícios físicos, a boa alimentação, o baixo consumo de álcool, o não tabagismo e as horas de sono suficientes contribuem bastante para o melhor resultado!
Para saber qual o melhor tratamento no seu caso, é fundamental a consulta com um dermatologista.