O peeling químico consiste na aplicação de ácidos, a fim de remover camadas e fazer a renovação celular da pele. Os peelings químicos podem ser superficiais, médios ou profundos, dependendo da profundidade a ser alcançada.

Para quem é indicado: este tratamento é indicado para atenuar rugas, tratar o envelhecimento cutâneo e clarear manchas. O peeling químico não deve ser feito em pacientes grávidas ou em pessoas que fazem uso da isotretinoína (Roacutan®).

O procedimento: primeiramente, é feita uma avaliação da pele, com o objetivo de escolher o ácido que deve ser utilizado e o melhor tipo de peeling. O peeling químico deve ser realizado em consultório, por um médico dermatologista. A intensidade dos efeitos provocados pelo procedimento depende da sua profundidade, do tipo de ácido, concentração, quantidade, número de camadas e preparo prévio da pele. É comum o paciente sentir um ardor, de leve a moderado, durante a sessão. Durante o período de recuperação, que dura cerca de 7 dias, é normal ocorrer a formação de escamas, que se desprendem da pele gradualmente. Os peelings profundos, como o peeling de fenol, são procedimentos bem mais complexos e necessitam de sedação e monitorização cardiovascular com acompanhamento de um anestesiologista.

Resultados: o resultado é visto pelo paciente quando termina o período de reepitelização da pele, após a queda das escamas nos peelings superficiais e médios e a recomposição total da pele nos casos submetidos ao peeling de fenol. Os peelings superficiais e médios podem ser repetidos, respeitando os intervalos prescritos pelo dermatologista. O resultado alcançado imediato é uma pele mais clara, uniforme e macia. A médio prazo, nota-se, devido ao aumento do colágeno, que a pele fica mais firme, com melhora dos poros e do tônus superficial, além da diminuição das rugas.

Áreas tratadas: pode ser feito na face, pescoço, colo, mãos e, em alguns casos, nas pernas. O peeling de fenol é restrito à face.